Mas assim, Elie Saab me deixou mal acostumada. Isso porque ele sempre ousou muito em todos os desfiles que fez. Ousadia essa, que é mais uma "ousadia artística" do que qualquer outra coisa. Esta coleção porém, foi toda muito pop: vestidos parecidos com que ele já havia apresentado em coleções anteriores, que foram campeões de vendas, que já viraram clássicos. Aliás, a coleção foi toda super tapete vermelho, a começar pela passarela cor de sangue. Looks impossíveis de darem errado: impossível não vender horrores, impossível não ficarem bem nos corpos esculturais das famosas de Hollywood. Como disse bem a jornalista da Style.com, Nicole Phelps, foi uma coleção "salva" - e, como diria algumas amigas -, sem "ozadia". Mas é claro que, isso não me fez deixar de suspirar por alguns (muitos) vestidos.
Os looks no início (que tem um tom estrategicamente parecido com o da passarela), fez um efeito louco ao entrar, esvoaçantes ou brilhantes (ou os dois). Com muita pele à mostra e mil texturas diferentes, logo após os vermelhos, vieram os lavanda, lindos e românticos, gritando de glamour. E ai os azuis classudos, os nudes, os prateados, rosa queimado, até chegar os esmeraldas, que é a cor it do ano. Como disse antes, todos muito usáveis e perfeitos para o red carpet. Só falta saber quem vai vestir o quê.
Mas nada foi mais maravilhoso do que o vestido de noiva da Elie Saab. Este sim, foi aquela pura ousadia artística. A noiva de Saab é completamente poderosa: é uma rainha. Ela não anda - basicamente flutua. As damas vieram segurando o véu, de tomara-que-caia prata brilhante. Foi tudo tão absolutamente maravilhoso que qualquer mulher que não tenha nenhuma vontade de ter um casamento de princesa, passa a querer só para ter o prazer de vestir suas damas e a si mesma com aquelas peças magníficas.
Foram apresentados 47 look no desfile e estão todos abaixo para você. Confira!
Imagens: Style.
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